O mundo inteiro sofreu com a escassez de equipamentos de proteção individual quando a pandemia de coronavírus ganhou grandes proporções. A China foi o primeiro país afetado e é um dos líderes de produção de máscaras, por exemplo. Como parou a venda, os mercados dos outros países ficaram desabastecidos.
A briga por máscaras foi tão grande, a pontos dos Estados Unidos ter passado à frente de vários países na compra de EPIs da China, inclusive do Brasil. Foi então que em meio a uma grande crise, não apenas na área da saúde, mas também econômica, muitas empresas brasileiras se reinventaram. Elas, além de diversas universidades federais e particulares, passaram a produzir equipamentos de proteção individual, que serviram tanto para os profissionais da saúde quanto para a população. Conheça alguns casos!
SESI e SENAI produziram EPI
O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), o Serviço Social da Indústria (SESI) se uniram para apoiar o setor industrial brasileiro e ajudaram várias indústrias a se adaptarem para a produção de máscaras de proteção, toucas, luvas, aventais de uso hospitalar, entre outros.
A maior parte delas foi do setor têxtil e de calçados. Além disso, dentro das próprias unidades do SENAI esses itens passaram a ser produzidos.
Outras iniciativas na área
As startups Tessarato e Compre 3D também mudaram os seus focos e voltaram as suas produções para o setor da saúde. Graças a uma parceria com a Universidade Tecnológica Federal do Paraná passaram a produzir máscaras com impressora 3D.
A Vila Romana, que atua com moda masculina, já optou por produzir EPI para doar para comunidades carentes. Foram 20 mil máscaras para uso domiciliar. Enquanto a Alpargatas, além de doar 100 mil kits de produtos essenciais para comunidades vulneráveis, decidiu adaptar as linhas de produção. Eles passaram a produzir jalecos, calçados e itens para profissionais da saúde.
A Riachuelo também inovou em sua linha de produção e fez 10 mil aventais hospitalares. Eles foram doados para as unidades de saúde.
A BONFIO participou doando insumos para a confecção de máscaras para os profissionais da saúde. As confecções Sperafico e Thailua produziram máscaras descartáveis, assim como o Grupo Lunelli.
A Indecense, que é uma fábrica moda praia em Guaporé (RS), também voltou a sua linha de produção para a fabricação de EPIs. Até mesmo a Fiat mudou a forma de atuar e passou a colaborar com a produção de respiradores e máscaras para combater coronavírus.
Essas são apenas algumas das empresas que se adaptaram para ajudar durante a pandemia. Muitas delas acabaram vendo que a mudança da área de atuação ajudaria também a mantê-las viva, mesmo durante a crise econômica. Assim, investiram e se reinventaram.
E a sua? Como se adaptou? Conte pra gente nos comentários!